terça-feira, 5 de junho de 2012

                             Pesquisa com os amigos do Face.

Numa pesquisa informal realizada em minha página pessoal do Facebook pude observar que apenas 46% das pessoas que receberam a mensagem responderam à pesquisa. Algumas pessoas só responderam depois de receber uma mensagem individual. Muitas se mostraram inseguras, com dúvidas sobre se havia sido eu mesmo a enviar a mensagem, outras não sabiam como fazer para responder.
Percebi que apesar de 69% das pessoas que responderam à pesquisa acessarem o site todos os dias, ainda há certo desconhecimento em como utilizar todas as ferramentas que o site oferece. Algumas pessoas respondiam perguntando como deviam proceder para responder.
Observei também que os assuntos de maior interesse são as mensagens com 61%, seguido de atualizações e fotos de amigos com 40%. E os temas mais postados são links de humor com 59%, seguido de coisas pessoais com 42%.
Foi possível perceber que as pessoas gostam de compartilhar os links de humor e fazer comentários em fotos de amigos, enviar mensagens de solidariedade ou frases de efeito.
Como a rede social que mais cresce no mundo, o Facebook tem um público bastante variado. São pessoas de todas as idades que utilizam o site para comunicar... denunciar...fazer rir...fazer chorar...matar saudades...

Por: Alícia S. Castro

 A sociedade de controle

  Para antropóloga Paula Sibila, professora do Departamento de Pós Graduação e Comunicação e do Departamento de Estudos Culturais e Mídia da Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, as redes sociais têm servido como mis uma forma de vigiar e punir. Mais ainda, uma nova forma  de controlar. É que aquela velha e boa privacidade, tão desejada nos tempos de Ditadura Militar, hoje é quase que completamente banalizada. Não que as redes sociais sejam a causa das mudanças na subjetividade das pessoas, mas elas evidenciam escancaradamente esse fenômeno. Todos, ou quase todos, se expõem indiscriminadamente. Como no fato social de Durkheim em que o indivíduo tenta a qualquer custo sair de sua invisibilidade. É como se todos quisessem estar ao mesmo tempo em um tipo de Big Brother semelhante ao da TV e as avessas do livro de George Orwell, 1984, onde a vigilância e a presença do Grande Irmão é desejada. E o Grande Irmão pode ser qualquer um, desde agentes do governo, instituições de controle social, até o simples vizinho. Os blogs, por exemplo, que foram criados para serem um tipo de diário de pessoas anônimas, viraram ferramentas corporativas de grandes empresas, sites noticiosos, instituições privadas e públicas e acabam servindo para que se consigam levantar N informações a respeito de quaisquer pessoas com as mais variadas finalidades. Todos nós somos ou seremos vasculhados em algum momento, desde que disponibilizemos informações. Assim, vivemos uma mistura de sociedade da vigilância (Michel Foucault) e sociedade de controle  (Gilles Deleuze) onde somos vigiados e controlados ao mesmo tempo. Desejamos e permitimos isso. Corpos dóceis na medida em que usamos a rede e assimilamos de forma passiva e a crítica.

Fonte: Vigiar e Punir (Michel Foucault) 
Fonte:  O Anti-Édipo: Capitalismo e Esquizofrenia. (Gilles Deleuze)

 

"O Show do Eu"

As redes sociais estão aí. E nelas as pessoas são. Ou demonstram apenas um único lado daquilo que são?  Reparou como nas redes sociais todos, ou quase todos, são muito felizes? Parece que estamos em outro país, o das maravilhas, quem sabe?  Pessoas comuns, que ganham salário mínimo e andam  em trens lotados, postam fotos  em praias paradisíacas,  ao lado de carrões, mansões, grandes festas, clubes, muitos sorrisos, somos todos  felizes e completos. Tudo brilha. Tudo em que tocamos vira ouro,  um sucesso!!! Já viu-nos  perfis das redes sociais alguém que tenha postado uma foto do momento em que  passou o cartão de crédito e a operação não foi autorizada?  Eu nunca vi. Nas redes sociais fazemos tudo para impressionar a pessoas estranhas, gente que nunca vimos como se fosse possível manter essa máscara de sucesso e plenitude por muito tempo. Chega a ser  estranha e ingênua essa nossa forma de socializar. Pode ser que demonstre algumas distorções na formação de nossa essência, onde parecemos acreditar que temos que ser perfeitos e bem sucedidos para que sejamos aceitos socialmente. É "A Intimidade como Espetáculo",   espetáculo apenas daquilo que queremos exibir. Como diz a Música de Renato Russo: "Se você quiser entrar na tribo, tem que ter carro do ano, TV em cores,  pagar imposto, ter pistolão.  Filhos na escola, férias na Europa, conta bancária,  comprar feijão. Ser responsável, cristão convicto, cidadão modelo, burguês padrão". Viu como é  preciso ser perfeito!?    Os perfis das redes sociais são tão restritos e artificiais. Não resistem a uma semana de convivência física.

Fonte: O Show do Eu, a intimidade como espetáculo, de Paula Sibila.





Alguma interação horizontal e relevante socialmente

     As redes, como ferramentas de comunicação, são ótimas. O problema é que ainda estão predominantemente na mão de certos grupos ou governos que detém o monopólio da comunicação. Como aconteceu na Líbia, onde, após uma determinada mobilização políticosocial através da Internet, o governo determinou que os provedores deveriam sair do ar. E saíram um apagão, autoritário na "democrática" Internet.  Mas não sejamos niilistas ao ponto de culpar a janela pela paisagem. A rede como um meio de comunicação é ótimo e o mais democrático que se tem notícia. E que “nela, pessoas comuns,” PARA NOSSA ALEGRIA", para nossa alegria realmente e para nosso esclarecimento também, podem postar informações com relevância social, coisas realmente importantes e não apenas bobagens instantâneas. Imagine cidadãos anônimos quaisquer, porém informados, esclarecidos política e socialmente, passando e repassando informações e conhecimentos. Pessoas se politizando e se mobilizando socialmente. Seria muito mais difícil controlar e manipular. A rede está aí, um canal aberto, depende do tipo de uso que decidimos fazer. A sociedade em rede é uma sociedade articulada, e se bem informada, pode revolucionar e reescrever a própria história.

Fonte: A sociedade em Rede, Manuel Castells


Por: José Ricardo Nazário de Oliveira

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Facebook, botão curtir e empresas.



A imagem nos mostra os dados obtidos pela empresa Crowd Science, em pesquisa realizada junto a usuários do facebook, voltada para a vertente publicitária da rede social, ou seja, como e em que dimensão as empresas podem divulgar seus produtos e impactar os clientes em determinada sociedade.

O QUE OS USUÁRIOS DO FACEBOOK 'CURTEM'

16% postagem nos murais.
16% Fotos.
16% Comentários.
12% Vídeos.
10% Páginas em geral, excluindo-se as marcas.
9% Páginas de marcas consolidadas no mercado.
8% não utilizam o botão curtir.
14% não usam o facebook.

POR QUE OS USUÁRIOS DO FACEBOOK 'CURTEM'

28% Mostrar o apoio.
28% Mostrar que se divertiu com o que foi dito ou exibido.
14% Gostou da marca.
10% Manter-se informado sobre a marca e suas atualizações.
7% Divulgar a marca para amigos.
6% Ganhar discontos nas ofertas das marcas.
5% Participar de sorteios.


Por: Sueli Alves Cordeiro Carvalho.


CONCLUSÃO




NESTE ESPAÇO PODEREMOS COLOCAR COMENTÁRIOS INDIVIDUAIS E AS CONCLUSÕES  A RESPEITO DE NOSSAS EXPERIÊNCIAS EM RELAÇÃO AO BLOG. 


Conclusão do Alberto T. dos Santos. 


Projeto é um tipo de atividade, onde o professor pode empregar como mais uma forma pedagógica de resolver determinada dúvida que o aluno ou alunos apresentem. O tema escolhido foi interessante porque obtive através das pesquisas e postagens feitas pelos colegas do grupo, vários conhecimentos que jamais imaginei sobre o Facebook, principalmente na área de educação. Sobre a participação do grupo foi um pouco  complicada a interação por ser a distância e por não conhecer melhor os integrantes do grupo dificultando a comunicação em relação a algumas situações que envolveu a construção do blog. Mais o importante que apesar dos pós e contras o blog ficou pronto e todos puderam participar e aprender com esse projeto. 


Conclusão de José Ricardo Nazário de Oliveira.


As mídias tem muito a nos oferecer, ela nos amplia os horizonte, nos faz livres para opinar, participar, porém ela também pode restringir-nos , a partir do momento que nos deixamos ser manipulados, por notícias, fatos, comentários em que acabamos não nos certificando de sua fundamentação. Este trabalho de projeto me fez aprofundar o conhecimento a respeito de projetos e sua importância para uma convivência diária com o outro, seja este outro, um amigo de trabalho ou nossos alunos. 
A criação do blog e a interação  que este nos proporcionou, foi muito proveitoso, pois pudemos expor nossas pesquisas e compartilhar opiniões e posicionamentos. Me faz lembrar a fala do educador Paulo Freire, ''Educação é um ato político", e nada melhor do que a internet, para nos conscientizar disto.


Conclusão de Monique Suelem Carvalho e Silva



Podemos perceber então o quanto teoria e prática andam de mão juntas. Até o momento muito foi lido e estudado a respeito de planejamento, projeto e suas importâncias, porém através deste seminário, tanto nosso encontro, como a leitura e discussão dos exemplos de projetos utilizados em algumas instituições de ensino que deram certo, de maneira a mudar a realidade das instituições, seu espaço- tempo de aprendizado, e o relacionamento do educador com os alunos e a comunidade. Passamos então para a prática, onde nós alunos-educadores tivemos de pesquisar, debater, respeitar, ouvir, falar, compartilhar a respeito do nosso trabalho, totalmente à distância, já que nosso grupo mora em locais bem distantes um do outro, fora o nosso dia- a dia que nos dificulta a uma dedicação um pouco maior da desejada, mas como todos nós somos adultos e temos um objetivo que é, além de aprender conseguir finalizar uma atividade, que nos exigiu um pouco mais de tempo do que as demais atividades de pesquisas e estudos, enfim. Pudemos compreender a importância dos projetos em um ambiente de aprendizado, e o quanto este tem o poder de modificar o tem-espaço, e o relacionamento que temos com a nossa ideia de pesquisa.





domingo, 3 de junho de 2012

O que há por trás do Facebook?   





1 BILHÃO DE PESSOAS


O Facebook ganha 8 novos membros por segundo. Se continuar nessa toada, deve saltar dos 500 milhões de usuários de hoje para 1 bilhão no começo de 2013. No Brasil são só 11 milhões, contra 50 milhões do Orkut. Só que ele cresce 10 vezes mais rápido que o concorrente pioneiro. 


55 BILHÕES DE FOTOS


A graça do Facebook são as fotos. Não é a gente que está dizendo, mas Mark Zuckerberg, o chefe. São 55 bilhões delas ali. Com isso, o Facebook pode dizer que é o maior álbum online da história - o Flickr, segundo colocado, tem 10 vezes menos. Isso dá uma média de 110 fotos por pessoa. Pouco, até. Mas a coisa deve crescer bem: só na noite de Ano Novo entraram 750 milhões de fotos. 


60 MIL SERVIDORES


Essa é a quantidade de máquinas que guardam o conteúdo da rede social - segundo estimativas da indústria, porque o Facebook não revela o número exato. O custo estimado para rodar os 60 mil servidores é de US$ 100 milhões por ano. E vai crescer: a rede social está construindo um data center do zero no Oregon, do tamanho de 26 Maracanãs. 



O 10º HOMEM MAIS RICO DO BRASIL




Eduardo Saverin, o brasileiro cofundador do Facebook que foi passado pra trás por Zuckerberg, entrou numa batalha judicial contra o ex-amigo e terminou como dono de 5% do site. Isso o deixa hoje como o 10º homem mais rico do Brasil, já que o Facebook está avaliado em US$ 50 bilhões. Com US$ 2,5 bilhões de dólares, Saverin está logo atrás de Abílio Diniz e de Antônio Ermírio (US$ 3 bi cada). E ele tem 29 anos.

LUCROS MIÚDOS


O Facebook divulgou que teve lucro de US$ 355 milhões nos primeiros 9 meses de 2010 - o que leva a uma estimativa de US$ 473 milhões no ano. É pouco para uma empresa avaliada em US$ 50 bilhões. A Amazon, que vale a mesma coisa, deu US$ 900 milhões. A Bayer, US$ 1,9 bilhões. Mas a expectativa dos investidores é que o Facebook logo dê tanto quanto o Google com publicidade online: US$ 2,5 bilhões. Por esse ponto de vista, US$ 50 bi ainda está barato. O Google vale 4 vezes mais. 


Fontes: Consultorias Pingdom e Candytech; revista Forbes

Por: Alexandra Pereira de Almeida

sábado, 2 de junho de 2012

O PAPEL DO FACEBOOK NA PRIMAVERA ÁRABE



     Este é um tema que tenho estudado com algum interesse recentemente. Parece claro que o FB tem o poder de modificar o comportamento dos cidadãos, mobilizando-os para ações de rua de reivindicação dos seus interesses e aspirações. No entanto, a questão está longe de se encerrar nesta simplificação, podendo o investigador ou observador deixar-se levar pelo grande impacto mediático que representou a “Primavera Árabe” ou, há mais tempo, a tentativa falhada de revolução no Irã.
    Certamente, os mais atentos à blogosfera lembrar-se-ão de notícias que davam conta da existência de um “corpo” especial da secreta norte-americana cuja missão era a criação de personas que povoariam os fóruns, os blogs e as demais “avenidas” da informação. O objectivo não é escondido: fazer pender determinada discussão para um dos lados da balança. Este e outros factos, como por exemplo o controlo da utilização da Internet por parte do governo chinês, provocam um manto de opacidade sobre a questão que pretendemos ver esclarecida. Assim, parece emergir uma questão: poderá esta realidade advir de uma vontade popular que tenta resistir ao poder das instituições carentes de escrutínio ou estaremos perante uma manipulação que se serve dos cidadãos para objetivos encapsulados?
     A BBC produziu um trabalho jornalístico sobre o impacto do Facebook nas revoluções operadas no mundo árabe. Este tipo de abordagens jornalísticas ajudar-nos-ão a recolher material de estudo e análise para o aprofundamento da problemática.
Parte 1


Parte 2


Parte 3


Parte 4



FONTE: http://cibermundos.net


Por: Alexandra Pereira de Almeida

quinta-feira, 24 de maio de 2012

             Dois em cada dez estudantes paulistas têm blogs ou páginas na web, diz estudo

Estudantes brasileiros, em especial os paulistas, se destacam em relação aos alunos de outros países latino-americanos quando o assunto é usabilidade de diferentes tecnologias: internet, celular, televisão e videogame. Pesquisa mostra que dois em cada dez têm blog ou página na web.

A constatação é do estudo: “A Geração Interativa na Ibero-América” realizado pelo programa EducaRede, que foi divulgado nesta segunda-feira (9/3) pela Fundação Telefônica.

  Embora os estudantes tenham esse desenvolvimento tecnológico, o relatório informa que 46% dos participantes confirmaram que não possuem qualquer tipo de acompanhamento de pais e professores durante a navegação na internet.

O resultado é que um em cada dois estudantes brasileiros diz que nenhum professor utiliza a web para explicar matéria ou sequer estimula o uso da rede.

A pesquisa foi realizada no período de outubro de 2007 a junho de 2008. Embora o universo estudado seja a América Latina. O estudo foi coordenado pelos pesquisadores Xavier Bringué Sala e Charo Sádaba Chalezquer, da Universidade de Navarra (Espanha).

http://projetoinfo.blogspot.com.br/search/label/Blog

http://www.frameset.com.br/v8/noticias/mostra.php?id=64

 

            A interação com as mídias

Sabemos que o uso das tecnologias midiáticas, pode gerar muitos frutos para a nossa sociedade. Nos mantém informados e atualizados, não só em relação aos grandes acontecimentos mundias seja: político, econômico e social, mas nos disponibiliza as mais diversas informações, e é aí que nos deparamos com um grande problema. Nossas crianças e jovens estão com acesso a todo esse conteúdo, porém sem o auxílio e o acompanhamento adequado.

Nossos jovens passam horas por dia fazendo uso destas mídias, de maneira até mesmo frustrante, pois se acompanharmos, por exemplo, um dia de navegação pela internet de um jovem, perceberemos que eles estão passando grande parte de seu tempo em: sites de relacionamento - com assuntos vazios e desnecessários, em sites de fofoca ou esportivo, perdem um precioso tempo e oportunidade de buscarem ou trocarem conhecimentos e informações que serão não só mais adequados, porém mais úteis para sua formação, .

A falta de acompanhamento dos pais, que deixam seus filhos fazerem uso destes meios, sem qualquer controle, deixando não apenas livres, mais vulneráveis, a todo risco que este meio tras.

E por falar em educação, ainda são poucos os professores que, não apenas não estão capacitados para lidarem com toda esta tecnologia, que a cada dia inova e renova, mas não fazem uso diário, destas mídias. Pois somente como usuário, este educador, poderá interagir de maneira igual com seus alunos.

Podemos perceber algumas experiências positivas, como do professor de geografia Eduardo Castro, do Colégio Sidarta, em Cotia, resolveu apostar no Facebook como ferramenta de ensino à distância. O professor passou a utilizar o Face para contemplar assuntos da atualidades.

Podemos ver um pouco mais desta esperiência acessando o link : canaldoensino.com.br/blog-como-usar-o-facebook-na-educação

Por:  Monique Carvalho